7 Dicas para melhorar seu portfólio de ciência de dados

O processo de se tornar um cientista de dados traz dúvidas para novos profissionais. Desde a melhor escolha de curso – graduação, pós-graduação, técnico ou bootcamps – até as formas de entrar no mercado de trabalho. O portfólio é uma parte essencial desse processo.

Apesar do crescimento das vagas em tecnologia, o mercado é competitivo e os empregadores buscam profissionais qualificados que possam entrar em posições juniores com repertório básico. É claro que em caso de iniciantes, o objetivo não é que você já tenha experiência em múltiplas aplicações da ciência de dados, mas sim possa mostrar disposição em aprender e a versatilidade para projetos.

Nos processos seletivos, os departamentos de RH buscam por candidatos que estejam alinhados às demandas contemporâneas. Ou seja, que possam demonstrar seu conhecimento em diversas formas, abstrair conceitos e otimizar as tarefas diárias. 

E melhorar seu portfólio de ciência de dados é uma boa maneira de mostrar essas habilidades. Confira agora a importância desse material e 7 dicas para seu portfólio!

Qual a importância de um bom portfólio?

O processo de construir seu portfólio na ciência de dados inclui levar em consideração quais habilidades são mais valorizadas por recrutadores. É nele que você exibe coisas que acrescentam em seu currículo.

Por exemplo, se você quer entrar no mercado da ciência de dados voltada para a área da saúde, é importante mostrar que você sabe modelar informações para benefício de iniciativas dessa área. E se você ainda não teve experiências profissionais, um portfólio é um bom caminho para demonstrá-las. 

A ideia é entrar em contato prático com as ferramentas e bases mais utilizadas por seus potenciais empregadores e encontrar soluções úteis. Isso também é uma forma de treinar para processos seletivos e o mercado de trabalho: no dia-a-dia, você precisará ter domínio dessas ferramentas, o que exige prática.

E como você diz aos recrutadores que domina os requisitos que eles buscam: mostrando a eles. Além disso, o portfólio pode levar a conhecer mais pessoas da área, gerar indicações de vagas, ajudar a construir sua comunidade profissional e entender melhor a área de atuação.

Então confira nossas dicas para destacá-lo em processos seletivos de tecnologia:

1. Tenha o portfólio como um adendo ao Linkedin e currículo

O Linkedin hoje possui cerca de 50 milhões de usuários só no Brasil. Ou seja, é fundamental ter um perfil se você está buscando uma oportunidade profissional e espaço de networking. 

Em seu perfil do Linkedin, mostre itens como certificados, formação acadêmica, experiência profissional e prêmios. Também coloque-os no currículo que você envia em processos seletivos, evidenciando suas qualificações.

Mas para mostrar na prática seu repertório, é o portfólio que complementa. Por isso, construa o seu (vale criar um site pessoal) e adicione links ao currículo, LinkedIn e outros pontos de contato com recrutadores tech.

2. Mostre profissionalismo

Apesar de um portfólio de ciência de dados amplo ser importante, o essencial é fazer uma boa curadoria. Ou seja, não é o espaço para adicionar qualquer trabalho, mas sim aqueles que representem você melhor como profissional.

Na hora de escolher um projeto ou começar algo novo, fique atento aos detalhes de seu projeto e mostre cuidado com cada parte dele.

3. Amplie seu repertório

No início ou durante a transição de carreira para ciência de dados, os profissionais não têm tanta experiência com as ferramentas e os recursos utilizados no mercado. Aqui, vale a pena já se familiarizar com eles durante a construção de seu portfólio.

Se você sabe que grande parte dos recrutadores de sua área buscam profissionais com vivência em alguma linguagem de programação, estude este material com maior foco. O mesmo vale para referências acadêmicas e profissionais que você precisa entender.

4. Foque nas áreas de seu interesse

Mesmo com a tendência de profissionais multifacetados para o futuro, a tecnologia busca experiência para contratação. Até em cargos juniores, a familiaridade com a área conta pontos no processo seletivo, ainda que informal.

Então na hora de buscar os dados para realizar seus projetos, dê atenção especial àquilo que você quer alcançar profissionalmente. Por exemplo, se você quer entrar na tecnologia para a educação, que tal buscar tendências de dados de formação ao longo do tempo e organizá-los de forma a oferecer soluções para educadores e desenvolvedores?

5. Use dados com cuidado

Vale lembrar que os dados são ferramentas poderosas na tomada de decisões e parte do trabalho de um cientista é saber a melhor forma de lidar com eles. Por isso, ao elaborar seus projetos, busque bancos de dados confiáveis e reais, mascarando as informações que possam identificá-los. 

O cientista de dados deve entender também sobre o valor dessas informações para diferentes setores econômicos. Por isso, prezar pela segurança mesmo em seu portfólio traz confiabilidade ao seu perfil profissional.

6. Torne seu trabalho público

Ao montar um portfólio de ciência de dados, muitos profissionais não sabem como divulgá-lo e como se conectar com recrutadores e profissionais da tecnologia.

O primeiro passo é utilizar perfis nas plataformas de programação relevantes aos seus interesses

A atmosfera colaborativa de sites como StackOverflow e GitHub permite que profissionais discutam suas questões e ofereçam soluções práticas uns aos outros. Além disso, pode ser uma ótima forma de exercitar seus conhecimentos: em caso de dúvida, há guias e tutoriais que possam ajudar você no processo. 

E ao interagir, você entra em contato com as redes de profissionais da área, promovendo sua atuação. Além dessas plataformas, é importante usar sempre o LinkedIn, buscando estabelecer conexões não só com recrutadores e empregadores, mas também com outros profissionais que tenham experiências para dividir. 

Por lá, você pode adicionar links ao seu portfólio de ciência de dados e usar como forma de apresentar seu trabalho. Nas redes sociais pessoais, como no Twitter ou Facebook, também vale a pena deixar seu portfólio à mostra: só tome cuidado para evitar spam e não sobrecarregar o feed de outras pessoas. Mas não deixe de anunciar seu trabalho e mostrar que está disponível para oportunidades. 

7. Mantenha-o em dia

Não se esqueça de manter as informações atualizadas. Um bom projeto de dados envolve manter os padrões de informação recorrentes e fazer ajustes se necessário. Por isso, caso você tenha projetos em desacordo com as informações recentes, faça as atualizações para mostrar aos recrutadores que você tem o perfil lógico e atento a detalhes.

Já sabe como construir um portfólio de ciência de dados? Agora confira o artigo portfólio de desenvolvedor: 8 modelos, dicas e passo a passo para o seu!

Sirius Educação

Somos uma escola de tecnologia, digital e diferente do tradicional. Permitimos uma jornada de aprendizagem individual, voltada à prática e altamente conectada com o ecossistema de inovação. E o mais importante, temos um olhar humano para o desenvolvimento do aluno ou aluna, empoderando-as para o futuro.

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