7 motivos para aprender programação: saiba por que e como desenvolver essa habilidade

O Estudo Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2022, feito pela Associação Brasileira de Empresas de Software, em parceria com a IDC Brasil mostra que existe um cenário positivo nas contratações em tecnologia para o futuro: US$ 45,7 bilhões foram aplicados no país nesse setor. Paralelamente, surge a demanda por profissionais qualificados. Com tantas novas oportunidades no setor sendo abertas, se tornou essencial ter habilidades voltadas à tecnologia e inovação, incluindo aprender programação. 

Hoje, estima-se que cerca de 400 mil vagas surgirão até 2024. E no cenário atual, cerca de 50 mil alunos se formam em cursos da área anualmente. Ou seja, existe um espaço a ser preenchido.

Na mesma medida, as vagas em TI são consideradas vantajosas para os candidatos. Por ter benefícios como flexibilidade de horários, home office, planos de carreira e oportunidade de trabalhar em empresas globais, a área atrai pessoas em busca de remunerações mais altas e melhor equilíbrio de trabalho e vida pessoal. 

Por isso, profissionais iniciantes e pessoas em transição de carreira percebem a importância de aprender programação. Pensando em estudar e praticar na área? Confira 7 motivos!

1. Desenvolve o pensamento lógico

Um dos principais pontos ao aprender programação é aprimorar o raciocínio. Assim como outras linguagens, a programação exige pensamento crítico, atenção aos detalhes e conhecimento da sintaxe. 

Por isso, além de escolher aprender uma linguagem, como Ruby ou PHP, o programador iniciante deve considerar a lógica por trás do desenvolvimento.  

Mas essa habilidade pode ser transferida para outras áreas da tecnologia, como análise de dados, engenharia de software, desenvolvimento de sistemas, entre outros.

É uma habilidade que profissionais ganham na prática e por isso a programação é tão benéfica. Como é um processo de aprendizagem baseado em projetos, os alunos entram em contato com diferentes objetivos e formas de lidar com eles.

Em cursos de programação, o repertório se amplia a cada aula, sempre focando na parte lógica. Durante o desenvolvimento de qualquer aplicação a pessoa programadora vai precisar dizer ao computador o que deve ser feito e em qual ordem.

Isso significa organizar os comandos de acordo com uma sequência lógica que permita que o sistema siga as tarefas. Para que isso seja possível, é necessário ter visão sobre as etapas que constroem os processos. Essa é a lógica de programação.

2. Aumenta a capacidade de resolver problemas

Da mesma forma, aprender programação significa trabalhar as possibilidades da tecnologia para ajudar pessoas e empresas. Ou seja, durante seu aprendizado e sua prática profissional, você entrará em contato com dificuldades técnicas e terá que desenvolver sua capacidade de encontrar soluções

Essa habilidade, aliada ao conhecimento técnico, ajuda os iniciantes a exercitar a busca por ferramentas, ampliando o repertório. Essa busca, além de trazer mais ferramentas para lidar com as questões que você encontra no mercado de trabalho, também é fundamental para atuar em tech. O aprendizado constante é uma das características do profissional do futuro, que deve estar preparado para lidar com situações fora da caixa.

3. ​Incentiva a persistência 

Na mesma linha, aprender programação exige persistência. Nem sempre sua ideia vai funcionar, seja um site, app ou software. Então, fazer e refazer códigos faz parte, o que torna o profissional mais apto para lidar com desafios. E isso pode ser transferido para outros setores, transformando sua experiência no trabalho. 

Isso porque a persistência é uma das soft skills, ou seja, habilidades socioemocionais, mais valorizadas no mercado de trabalho. Se você pretende atuar como programador freelancer, é preciso ter a capacidade de gerir seu próprio tempo e organizar as tarefas. Por isso, habilidades como autonomia, persistência e busca por aprendizado são fundamentais.

4. ​Estimula a criatividade

Apesar de ter a lógica por trás dela, a programação também exercita a criatividade. Isso acontece porque as linguagens trazem certa flexibilidade a programadores que exploram diferentes possibilidades. 

Especialmente os profissionais de front-end, ou seja, que trabalham com recursos e interface com o usuário, precisam ter um repertório cultural extenso e levar em consideração questões como design, funcionalidade e acessibilidade.

Ao incorporar tecnologia e questões sociais no seu dia-a-dia, o programador precisa ter a capacidade de mudar seu ângulo e encontrar formas diferentes de lidar com problemas.

Além da criatividade e da persistência, existem outras soft skills que a programação pode trazer para os profissionais. 

Por trabalhar diretamente com diferentes departamentos de uma empresa, o programador deve ser voltado para o trabalho colaborativo e bem organizado. É esse profissional que tem o papel de conectar pessoas e sistemas, além de manter a segurança dos processos. 

Então, habilidades como liderança, colaboração, foco nos detalhes e capacidade de enxergar por ângulos diferentes são diferenciais desses profissionais. Também é importante que o desenvolvedor saiba ter controle de suas tarefas, cumpra prazos e tenha autonomia para gerir seu dia-a-dia de forma produtiva.

5. Desmistifica dados

Todas as áreas de atuação exigem dados. Por exemplo, docentes precisam acompanhar o rendimento dos alunos, gestores precisam ter fácil acesso (sem colocar a segurança em risco) aos documentos importantes, pesquisadores precisam analisar resultados e tendências.

E como fazer tudo isso? Usando os dados de forma que facilite a compreensão do assunto. A programação envolve transformar dados e comandos no que você ou seu cliente precisa.

Então, por exemplo, se o objetivo é criar um relatório de resultados, você precisará modelar os dados e projetar uma ferramenta que exibe as análises. Essa ferramenta poderia ser útil em diferentes contextos econômicos e mostra como os programadores têm espaço em todas as indústrias: desde logística de fábricas e suprimentos até análise de marketing, todas as etapas do processo industrial e comercial passam pelos dados.

A programação permite que você desmistifique o acesso a esse meio de informações. Apesar da área de ciência de dados ser robusta e também oferecer diferentes opções de carreira, um entendimento básico já é um ponto forte para seu trabalho.

6. Facilita a rotina

E se você pudesse criar uma ferramenta que ajudasse na sua gestão de tempo? Ou a manter os estoques de seu negócio atualizados? Que tal um software que permita automatizar as tarefas repetitivas de sua rotina? Aqui, a programação é um meio para aprimorar seu rendimento pessoal e profissional. 

Na prática, programar é utilizar as linguagens computacionais e a tecnologia para que elas funcionem ao seu favor. Então, ao aprender programação, o aluno pode entender melhor a lógica dos equipamentos e interagir com eles de forma mais produtiva. 

Para quem busca uma carreira em tecnologia, esse aprendizado é fundamental. É sabendo interagir melhor com os recursos que você pode se profissionalizar em áreas como banco de dados, segurança da informação, engenharia de software, entre outros.

7. Destaca seu perfil profissional

Entretanto, em qualquer setor de atuação, a programação é uma habilidade que aumenta sua empregabilidade. Com o crescimento de ferramentas digitais em setores como comércio, educação e organizações sem fins lucrativos, um profissional multifacetado faz toda a diferença.

Nesse sentido, aprender programação pode te dar um destaque em processos seletivos e até mesmo alavancar sua carreira, já que você trará seu repertório profissional, cultural e tecnológico para a posição.

Como aprender programação?

Com todas as possibilidades que o mercado da programação oferece, profissionais de diversos setores estão migrando para uma carreira em tecnologia. Nesse processo, muitas pessoas ficam com dúvida em relação a qual caminho seguir. 

Há a opção de cursar uma graduação em cursos relacionados, fazer uma pós-graduação para complementar outra formação, fazer um curso específico para programação e utilizar oportunidade de bootcamps para ampliar o repertório. Mas qual é melhor para seu objetivo de aprender programação? Depende!

Graduação ou curso prático

Se você tem o objetivo de estudar ciência de dados, para atuar principalmente em gestão e modelagem de informações, o ideal é procurar um curso específico que envolva a programação nesse sentido. 

Existem graduações (inclusive em instituições públicas e gratuitas) voltadas para esse mercado. O mesmo ocorre para futuros engenheiros de softwares e jogos: essas profissões exigem um foco mais específico, o que pode ser adquirido com graduações e pós-graduações.

Já para quem prefere atuar em uma posição mais sênior e relacionar lógica da programação a outros setores, a busca por uma pós-graduação pode ajudar: aqui, você alia seus interesses profissionais (que podem estar na educação, no marketing, na pesquisa laboratorial, etc) a conhecimentos de programação que melhorem o rendimento e a confiabilidade de suas tarefas repetitivas.

Imersões e bootcamps

Já se o caminho ideal para sua forma de aprendizagem não é uma faculdade, existem outras opções. Uma ideia é aproveitar formações específicas para programadores

Existem cursos, como os da Sirius, pensados para que você adquira os conhecimentos necessários em menos de dois anos, recebendo certificados que abrem espaço para vagas júnior no desenvolvimento web. 

Nesse modelo, o aprendizado tem foco no aspecto prático e permite que o aluno aprenda com base em problemas e exercícios que estão relacionados aos desafios do dia-a-dia na programação. Por ter essa vertente mais voltada para o mercado de trabalho, esse modelo permite que você adquira mais conhecimentos visados pelas empresas em pouco tempo. 

A diferença principal em relação à graduação é que o aluno tem mais contato com disciplinas específicas. No modelo tradicional, muitas vezes existem anos dedicados a um panorama geral da tecnologia antes do aluno escolher seu caminho específico.

Mas esses não são os únicos modelos para aprender programação. Na verdade, o que muitas pessoas fazem no início da carreira tech é participar de cursos curtos e programas imersivos. 

Aqui, o aluno entra em contato com uma linguagem de programação ou software e desenvolve um projeto baseado nesses conhecimentos. Por funcionar em um período mais curto de aprendizagem, esse modelo ajuda a ampliar mais rapidamente o repertório dos alunos.

Assim, ao terminar o curso, ele já terá um portfólio de produtos desenvolvidos que pode mostrar para potenciais empregadores – que auxilia na colocação no mercado. Além disso, por ter uma maior variabilidade de programas, os alunos podem trabalhar com diferentes recursos e optar por quais tem mais afinidade, o que leva a uma formação mais completa no futuro.

Por exemplo, durante um curso de curta ou média duração, o aluno entra em contato com a questão dos bancos de dados empresariais. Nesse ambiente, ele percebe que tem muito interesse em trabalhar com a parte organizacional das empresas e utilizar os algoritmos para facilitar esses processos. 

Nesse caso, ele se identifica com a programação back-end, ou seja, a parte estrutural e funcional dos aplicativos web. Outro recurso importante para programadores iniciantes é aproveitar os bootcamps

Essas formações, de curto prazo, são oferecidas por escolas e empresas e tem como objetivo exercitar o aprendizado. Quando são promovidos por empresas, podem oferecer vagas ou abrir espaço para participação em trainees, o que permite uma experiência mais prática da vivência empresarial. 

Com as startups buscando talentos, esse tipo de evento é, também, uma forma de networking. Já os promovidos por instituições de ensino, por outro lado, oferecem uma experiência de aprendizado que ajuda o aluno a escolher cursos futuros – e pode trazer incentivos como bolsas de estudo e estágios.

Programação para o futuro

A habilidade em programação não termina na conclusão de cursos. O perfil analítico, curioso e resiliente de programadores é importante para o mercado e as novas tecnologias. Por isso, investir em aprender programação é uma forma de investir no seu futuro pessoal e profissional. 

Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a entender como e por que aprender programação. Agora, confira o artigo: não quero fazer faculdade, e agora? Saiba quais são as suas opções!

Sirius Educação

Somos uma escola de tecnologia, digital e diferente do tradicional. Permitimos uma jornada de aprendizagem individual, voltada à prática e altamente conectada com o ecossistema de inovação. E o mais importante, temos um olhar humano para o desenvolvimento do aluno ou aluna, empoderando-as para o futuro.

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